É o que aponta um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Isso porque, os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem enfrentado dificuldades e resistência da população em fornecer os dados.
O censo iniciou em 1º de agosto e encerra em 31 de outubro. A meta é fazer a contagem de toda a população em quase 1,3 milhão de domicílios estimados no estado da Paraíba.
Os recenseadores enfrentam fatores negativos como: período eleitoral (pensam se tratar de pesquisa eleitoral), medo de deixar de receber benefícios assistenciais, medo de fornecer dados pessoais com receio de golpe e morador ausente do domicílio.
Para facilitar o trabalho dos recenseadores, o prefeito Éden firmou parceria técnica no sentido de fornecer a logística necessária para as visitas na zona rural. “Pedimos que as pessoas da zona urbana e rural recebam os recenseadores em suas casas. Eles estão identificados com um código na jaqueta de trabalho que pode ser facilmente verificado pela câmera do seu celular por meio da leitura do QR CODE”.
A cada redução de 115 pessoas no Censo populacional de Sumé, haverá a diminuição no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em R$ 4.076,321,43 por ano.
É importante ressaltar que o questionário poderá ser respondido por três meios: presencialmente, pela internet ou pelo telefone. Em caso de recusa, o morador será notificado com base na Lei nº 5.534/1968, que obriga as pessoas a prestarem as informações solicitadas pelo IBGE.
O IBGE prioriza a resposta espontânea das informações, explicando a importância dos dados para elaboração de políticas públicas e exercício da cidadania, que beneficiam entidades e sociedade civil.
Cerca de 1,57 milhão de pessoas foram recenseadas em 543,9 mil domicílios distribuídos por toda a Paraíba, até o dia 29 de agosto, de acordo com o primeiro balanço do Censo Demográfico 2022.
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Ascom
22/09/2022
